O processo de iluminação espiritual é, necessariamente, um processo de conversão.
Em sua jornada, o Espírito, diante de cada etapa, amplia o conhecimento e a visão. E isso transforma a sua crença e possibilita a ampliação da sua percepção do sentido da vida, da necessidade da incorporação do sagrado e da visão da divindade.
Não há crescimento sem mudanças…
Não há mudanças sem movimentos…
Não há movimentos sem esforços…
E não há esforços sem o exercício da vontade.
Ao falarmos de conversão, não nos referimos às mudanças de pontos de vista teológicos, nem do abandono ou da apropriação de rituais exteriores.
A conversão verdadeira é interior.
Esse processo parte de referências externas milenares que convidam a um entendimento mais profundo, a uma viagem ao interior de nós mesmos.
Converter-se – no sentido que é trazido – é, antes de tudo, voltar-se para si; é buscar a sua essência; é encontrar a capela mais simples, a mais apropriada para cada Espírito, a qual reside em seu interior e na qual é possível a conexão direta com o Pai.
Rever, a cada momento, os nossos passos é possibilidade para aprofundar mais e mais no sagrado; é entender que o caminho que a “verdade” do Mestre Jesus ensina é aquele direcionado a nós mesmos e, por consequência, até Deus.
O combustível para essa viagem é o serviço no bem, é o auxílio ao irmão, a renúncia de si mesmo, o louvor e a gratidão ao Pai, que se manifestam através da prática constante do Amor.
Muita paz!
Carlos.
Mensagem psicografada no lar do médium Roberto Lúcio, no dia 26/05/21, durante a reunião do GEEP.