O que se espera de um cristão

… “esperamos de vós coisas melhores.” …  –  Paulo. Hebreus 6:9

Caros irmãos,

Diante de todas as adversidades, o cristão é chamado para o testemunho e é preciso lembrar que o propósito por ele assumido é o do servir e a lição a ser apresentada ao irmão do lado é a do amor.

Não podemos nos esquecer que o propósito das trevas, em seu papel junto à humanidade, é o de testar as criaturas em suas “certezas”. E o que vemos normalmente são discursos cheios de propósitos superiores e de expressões com características maravilhosas quando as coisas ao derredor se apresentam tranquilas, auxiliando a criatura em seu caminho.

No entanto não é apenas isso que se espera daquele que se declara seguidor do Mestre.

Diante daquele que grita com grande intensidade, o cristão deve esclarecê-lo de que o silêncio que ele carrega em si tem maior poder diante do Universo do que qualquer estrondo temporário e aparentemente temeroso.

Se alguém encontra se enlouquecido, movido pelas vibrações dos tormentos, presentes nas suas posturas desvairadas, a criatura deve afirmar-se diante dela através da quietude externa, que seja a expressão correta e real da paz interna.

Se o companheiro do lado o fere, lembre-se de que as ações agressivas podem agitar o ambiente, mas não são capazes de sustentar a vitalidade necessária para se prosseguir na jornada, como anteriormente programada.

Se alguém desferiu impropérios,  retribua com louvores e votos de glória ao Pai; o cristão não se sintoniza com a perturbação e se protege na busca da sintonia com o Sagrado.

Não se combate fogo com fogo.

Não se constrói a paz sustentando atos de violência.

E não se serve ao Cristo através da busca de demonstrar ser portador de algum tipo de poder.

O Mestre não autorizou a Pedro a defendê-lo com o uso da espada. Ele imolou-se diante da multidão enfurecida e ensandecida; calou-se diante da maldade dos principais do seu povo e optou pelo silêncio diante da autoridade temporária e hipócrita do servidor de Roma. E após tudo isso, o Mestre se entregou ao madeiro infame, demonstrando que a vergonha não mora no coração que compreendia a estupidez e a maldade, e que, por compaixão, orou ao Pai para perdoar-lhes a ignorância.

O servidor fiel sabe que tudo é dirigido pelo Pai, que os propósitos não são de sofrimento, mas os de aprendizado, renovação e crescimento; e que a verdadeira riqueza não mora na moeda material, que permanece no tesouro da Terra, e nem na falsa ideia do poder terreno, o  qual em breve mudará de mãos.

A glória está no exercício do amor incondicional, com a certeza de que tudo que o homem constrói é temporário e que a eternidade só habita na essência espiritual, advinda da Essência Divina, que são a realidade do Criação.

Muita paz!

Carlos

Mensagem psicografada pelo médium Roberto Lúcio, no dia 09/01/23, durante a reunião da AMEMG.

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